Essa libertadores está impressionante.
O Flamengo com toda a sua pompa saiu de forma patética e surpreendente da disputa, São Paulo e Fluminense fizeram um jogo inesquecível, o Santos parou diante do limitado América do México e o Boca Júniors, esse nem tenho comentários.
Na verdade, acredito realmente que o único que pode parar o Boca é o Fluminense, fora isso a taça deve continuar em La Bombonera.
Quanto a LDU e América do Mexico, acho que são cartas fora do baralho.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Advogado e serviço público
O serviço público no país é um câncer!
Na verdade é o que de pior produzimos, mas nem culpo tanto o serventuário público, pois a culpa de sua incompetência é da lei que o mantêm com estabilidade e garantias futuras e, como um típico brasileiro, prefere não mudar e se acomoda.
Ocorre que quem sofre com as mazelas do funcionalismo público é a população, que também tem culpa, pois é omissa e passiva diante desse mal que nos assola.
Diante disso, dentre todas as classes profissionais existe uma que é a maior vítima do serviço público: o advogado.
O advogado depende exclusivamente do serventuário público em sua profissão e isso o torna um escravo desses parasitas que consomem o nosso dinheiro.
Além disso, o advogado ainda vive sob o jugo czarista dos juízes brasileiros que acreditam que são Deus e fazem o que querem sob a proteção da toga.
Pode-se acreditar num profissional que tem 60 dias de férias ao ano, não é fiscalizado e ainda por cima trata o seu cartório como um feudo? Um absurdo!
Pobre advogado que ainda tem a fama ruim e é desacreditado.
Na verdade é o que de pior produzimos, mas nem culpo tanto o serventuário público, pois a culpa de sua incompetência é da lei que o mantêm com estabilidade e garantias futuras e, como um típico brasileiro, prefere não mudar e se acomoda.
Ocorre que quem sofre com as mazelas do funcionalismo público é a população, que também tem culpa, pois é omissa e passiva diante desse mal que nos assola.
Diante disso, dentre todas as classes profissionais existe uma que é a maior vítima do serviço público: o advogado.
O advogado depende exclusivamente do serventuário público em sua profissão e isso o torna um escravo desses parasitas que consomem o nosso dinheiro.
Além disso, o advogado ainda vive sob o jugo czarista dos juízes brasileiros que acreditam que são Deus e fazem o que querem sob a proteção da toga.
Pode-se acreditar num profissional que tem 60 dias de férias ao ano, não é fiscalizado e ainda por cima trata o seu cartório como um feudo? Um absurdo!
Pobre advogado que ainda tem a fama ruim e é desacreditado.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Um homem de hábitos
Todo sábado era a mesma coisa, Rodrigo pegava a garrafa do seu destilado preferido, colocava na mesinha ao lado do sofá com um copo e assistia aos seus filmes épicos.
Era um homem de hábitos, como lhe dizia o seu concunhado.
Rodrigo, que era médico, adorava filmes épicos, embora admirasse os heróis, não entendia os riscos que corriam.
Quando assistiu "Coração Valente", pensou:
_ Se eu fosse esse escocês pegava esse baú de ouro, dava um trato nessa princesa e ia cuidar da minha vida.
Da mesma forma quando assistiu "Gladiador":
_ Porque esse tal de Maximus não beija logo a mão do novo imperador e vai cuidar da vida? Vai ficar se comprometendo, cara?
Era um sujeito tão atípico que quando assistiu a "Tropa de Elite" o personagem que mais o divertiu foi o Sargento Rocha, aquele que dizia: "Eu quero te ajudar, eu vou te ajudar, mas você tem que me ajudar a te ajudar". Rodrigo caía na gargalhada.
Um dia o Dr. Rodrigo foi convidado para trabalhar no melhor hospital da cidade, o mais disputado pelos médicos, e foi fazer a entrevista para assumir o cargo.
Chegando na sala da diretoria, o diretor do hospital já foi logo dizendo:
_ Rodrigo, o negócio aqui é o seguinte, entrou no hospital manda para a UTI, pode ser unha encravada, qualquer coisa, entrou, manda pelo menos um dia para a UTI.
_ UTI? Mas porque isso? Estamos lidando com vidas... - Disse Rodrigo.
O diretor continuou:
_ Relaxa, cara, o lance é que cada diária de UTI o plano de saúde paga R$ 5.000,00, se você conseguir ultrapassar a meta, logo, logo, vai chefiar o setor inteiro...
Rodrigo pegou a sua pasta e disse:
_ Não, obrigado.
O diretor ficou olhando para ele pasmo, pois quem desperdiçaria essa oportunidade?
No caminho de volta para a sua casa, Rodrigo pensou:
_ Quem esse cara pensa que é? Eu nunca me vendo.
Era um homem de hábitos, como lhe dizia o seu concunhado.
Rodrigo, que era médico, adorava filmes épicos, embora admirasse os heróis, não entendia os riscos que corriam.
Quando assistiu "Coração Valente", pensou:
_ Se eu fosse esse escocês pegava esse baú de ouro, dava um trato nessa princesa e ia cuidar da minha vida.
Da mesma forma quando assistiu "Gladiador":
_ Porque esse tal de Maximus não beija logo a mão do novo imperador e vai cuidar da vida? Vai ficar se comprometendo, cara?
Era um sujeito tão atípico que quando assistiu a "Tropa de Elite" o personagem que mais o divertiu foi o Sargento Rocha, aquele que dizia: "Eu quero te ajudar, eu vou te ajudar, mas você tem que me ajudar a te ajudar". Rodrigo caía na gargalhada.
Um dia o Dr. Rodrigo foi convidado para trabalhar no melhor hospital da cidade, o mais disputado pelos médicos, e foi fazer a entrevista para assumir o cargo.
Chegando na sala da diretoria, o diretor do hospital já foi logo dizendo:
_ Rodrigo, o negócio aqui é o seguinte, entrou no hospital manda para a UTI, pode ser unha encravada, qualquer coisa, entrou, manda pelo menos um dia para a UTI.
_ UTI? Mas porque isso? Estamos lidando com vidas... - Disse Rodrigo.
O diretor continuou:
_ Relaxa, cara, o lance é que cada diária de UTI o plano de saúde paga R$ 5.000,00, se você conseguir ultrapassar a meta, logo, logo, vai chefiar o setor inteiro...
Rodrigo pegou a sua pasta e disse:
_ Não, obrigado.
O diretor ficou olhando para ele pasmo, pois quem desperdiçaria essa oportunidade?
No caminho de volta para a sua casa, Rodrigo pensou:
_ Quem esse cara pensa que é? Eu nunca me vendo.
sábado, 10 de maio de 2008
Inquestionáveis
Sei que o assunto já passou, mas ainda é atual.
Marcelo Madureira, humorista do Casseta e Planeta e escritor, disse que "Glauber Rocha é uma merda".
Concordo com ele. Não dá para assistir um filme do Glauber inteiro, o único que consegui foi "Deus e o Diabo na Terra do Sol", então chego a conclusão que o Glauber é mesmo uma merda.
Isso é uma opinião, cada um pensa o que quer, mas no Brasil não é assim!
O Marcelo Madureira foi defenestrado, teve até desagravo contra ele, no que concluo que no Brasil as pessoas não podem dizer o que pensam.
Alguém já disse que o Oscar Niemeyer é uma merda? Eu acho que é.
Meu pai morou em Brasília durante um tempo e eu achei a cidade horrorosa e ainda acho, os turistas acham, mas ninguém diz isso, aliás as obras do Niemeyer são de doer os olhos. Um aglomerado de concreto sem sentido dizendo que é arte.
E o Caetano Veloso? Vai falar mal dele para ver no que dá!
Desde quando "gosto tanto de você leãozinho" ou "Odara" são músicas?
Num país que o Cazuza virou poeta, vai fazer o quê?
Marcelo Madureira, humorista do Casseta e Planeta e escritor, disse que "Glauber Rocha é uma merda".
Concordo com ele. Não dá para assistir um filme do Glauber inteiro, o único que consegui foi "Deus e o Diabo na Terra do Sol", então chego a conclusão que o Glauber é mesmo uma merda.
Isso é uma opinião, cada um pensa o que quer, mas no Brasil não é assim!
O Marcelo Madureira foi defenestrado, teve até desagravo contra ele, no que concluo que no Brasil as pessoas não podem dizer o que pensam.
Alguém já disse que o Oscar Niemeyer é uma merda? Eu acho que é.
Meu pai morou em Brasília durante um tempo e eu achei a cidade horrorosa e ainda acho, os turistas acham, mas ninguém diz isso, aliás as obras do Niemeyer são de doer os olhos. Um aglomerado de concreto sem sentido dizendo que é arte.
E o Caetano Veloso? Vai falar mal dele para ver no que dá!
Desde quando "gosto tanto de você leãozinho" ou "Odara" são músicas?
Num país que o Cazuza virou poeta, vai fazer o quê?
O hospital
Astolfo era um cidadão de classe média, tinha carro novo, apartamento próprio e morava na Zona Sul da cidade. Situação típica de um médio empresário do país.
Como toda pessoa que mantém um mínimo de nível cultural, Astolfo não confiava no serviço público, acreditava que a obssessão do brasileiro em prestar concurso era coisa de país pobre, desta forma confiava menos ainda na saúde pública do Brasil e pagava um plano de saúde dos mais caros para a sua família.
Numa bela manhã de sábado sua esposa acordou com uma dor enorme no estômago:
_ Amor, não estou aguentando mais.
_ É melhor irmos para um hospital - disse Astolfo.
Pegaram o carro e seguiram ao hospital mais moderno e caro da cidade.
Quando chegaram ao hospital, foi quando Astolfo percebeu que, por falta de amparo público, a saúde no país havia virado comércio.
Entraram por uma porta de vidro escrita "PRONTO ATENDIMENTO" e se depararam com várias cadeira enfileiradas com as pessoas sentadas esperando o suposto pronto atendimento.
A esposa de Astolfo estava quase desmaiando, mas ele foi obrigado a inicialmente entregar a sua carteirinha do plano a atendente que, ignorando a dor de sua mulher, informou:
_ Aguarde ali que já vão chamá-los.
A cena era incomum para Astolfo. Estava ele no meio de uma sala de espera de um grande hospital, com outros pacientes olhando uns para os outros como se tentassem descobrir o que cada um tem para estar ali, fora que sempre tem o acompanhante engraçadinho de algum doente que fica tentando fazer piadas naquele inoportuno momento.
_ Para que um hospital tão grande se ficam todos nesse mesmo lugar e só tem um médico para atender? - pensou Astolfo.
Logo em seguida o médico com uma ficha na mão chamou _ Senhora Armínia?
Era a esposa de Astolfo.
Ambos entraram numa minúscula sala com uma plaquinha escrita "Consultório".
Astolfo continuava a pensar:
_ Pago uma fortuna por um plano de saúde e o melhor hospital da cidade me atende numa micro sala com uma mesinha de madeira, sem computador e uma maca de metal.
Quando o médico disse para a sua esposa "muito bem, o que a senhora está sentindo?", Astolfo reparou que o médico tinha um sotaque pernambucano e, pasme, em seu jaleco estava escrito o seu nome com um surpreendente "Cirurgião Plástico"!
Astolfo estava em choque! Que absurdo era aquele? Mas tudo bem, médico é médico, mesmo aqueles que consertam peitos e nariz.
Ao ser perguntada pelo médico, Armínia respondeu:
_ Dor de estômago.
_ Hum... pode se levantar, por favor? - Disse o médico.
O médico apertou duas vezes a sua barriga e disse:
_ Bom, tome esse remédio que estou lhe receitando de seis em seis horas e se em quarenta e oito horas não passar a dor volte aqui para fazermos um exame mais completo.
Astolfo não estava mais revoltado, agora fazia piadas da situação consigo mesmo: "se ela tivesse um Alien na barriga ele iria nascer em 48 horas" e "porque de seis em seis horas? Como esse idiota pode saber se só faz efeito se tomar assim?", ou ainda "48 horas? Dorme com ela dois dias com dor então, seu merda!". Lógico que isso tudo vinha a sua cabeça e ele olhava sorrindo e concordando com o médico, pois no fundo Astolfo sabia que ele era uma vítima desse sistema que tomou conta do país.
Ao sair do consultório, Astolfo olhou para a sala de espera e percebeu que aqueles atendimentos instântaneos e em massa com a ocupação mínima de lugares e um médico só, eram para fazer dinheiro e lucro com os planos de saúde, ou seja, muitos atendimentos rápidos, menor custo e mais consultas pagas.
Na saída Astolfo foi abordado por uma enfermeira que lhe perguntou:
_ O senhor quer aproveitar para fazer um eletro?
Astolfo respondeu:
_ Não, obrigado, senão eu acabo internado.
Como toda pessoa que mantém um mínimo de nível cultural, Astolfo não confiava no serviço público, acreditava que a obssessão do brasileiro em prestar concurso era coisa de país pobre, desta forma confiava menos ainda na saúde pública do Brasil e pagava um plano de saúde dos mais caros para a sua família.
Numa bela manhã de sábado sua esposa acordou com uma dor enorme no estômago:
_ Amor, não estou aguentando mais.
_ É melhor irmos para um hospital - disse Astolfo.
Pegaram o carro e seguiram ao hospital mais moderno e caro da cidade.
Quando chegaram ao hospital, foi quando Astolfo percebeu que, por falta de amparo público, a saúde no país havia virado comércio.
Entraram por uma porta de vidro escrita "PRONTO ATENDIMENTO" e se depararam com várias cadeira enfileiradas com as pessoas sentadas esperando o suposto pronto atendimento.
A esposa de Astolfo estava quase desmaiando, mas ele foi obrigado a inicialmente entregar a sua carteirinha do plano a atendente que, ignorando a dor de sua mulher, informou:
_ Aguarde ali que já vão chamá-los.
A cena era incomum para Astolfo. Estava ele no meio de uma sala de espera de um grande hospital, com outros pacientes olhando uns para os outros como se tentassem descobrir o que cada um tem para estar ali, fora que sempre tem o acompanhante engraçadinho de algum doente que fica tentando fazer piadas naquele inoportuno momento.
_ Para que um hospital tão grande se ficam todos nesse mesmo lugar e só tem um médico para atender? - pensou Astolfo.
Logo em seguida o médico com uma ficha na mão chamou _ Senhora Armínia?
Era a esposa de Astolfo.
Ambos entraram numa minúscula sala com uma plaquinha escrita "Consultório".
Astolfo continuava a pensar:
_ Pago uma fortuna por um plano de saúde e o melhor hospital da cidade me atende numa micro sala com uma mesinha de madeira, sem computador e uma maca de metal.
Quando o médico disse para a sua esposa "muito bem, o que a senhora está sentindo?", Astolfo reparou que o médico tinha um sotaque pernambucano e, pasme, em seu jaleco estava escrito o seu nome com um surpreendente "Cirurgião Plástico"!
Astolfo estava em choque! Que absurdo era aquele? Mas tudo bem, médico é médico, mesmo aqueles que consertam peitos e nariz.
Ao ser perguntada pelo médico, Armínia respondeu:
_ Dor de estômago.
_ Hum... pode se levantar, por favor? - Disse o médico.
O médico apertou duas vezes a sua barriga e disse:
_ Bom, tome esse remédio que estou lhe receitando de seis em seis horas e se em quarenta e oito horas não passar a dor volte aqui para fazermos um exame mais completo.
Astolfo não estava mais revoltado, agora fazia piadas da situação consigo mesmo: "se ela tivesse um Alien na barriga ele iria nascer em 48 horas" e "porque de seis em seis horas? Como esse idiota pode saber se só faz efeito se tomar assim?", ou ainda "48 horas? Dorme com ela dois dias com dor então, seu merda!". Lógico que isso tudo vinha a sua cabeça e ele olhava sorrindo e concordando com o médico, pois no fundo Astolfo sabia que ele era uma vítima desse sistema que tomou conta do país.
Ao sair do consultório, Astolfo olhou para a sala de espera e percebeu que aqueles atendimentos instântaneos e em massa com a ocupação mínima de lugares e um médico só, eram para fazer dinheiro e lucro com os planos de saúde, ou seja, muitos atendimentos rápidos, menor custo e mais consultas pagas.
Na saída Astolfo foi abordado por uma enfermeira que lhe perguntou:
_ O senhor quer aproveitar para fazer um eletro?
Astolfo respondeu:
_ Não, obrigado, senão eu acabo internado.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
VIVA!
Avaliação dos brasileiros na Libertadores
A copa Libertadores da América não é fácil, mas acho que já foi mais difícil. De uns tempos para cá os brasileiros tem obtido melhores resultados e os nossos vizinhos tem sido menos catimbeiros, sem falar do tempo que se jogava até com pedra na mão.
De qualquer forma segue uma análise dos jogos:
- Fluminense 1 x 0 Atlético Nacional: time muito fraquinho o do Nacional da Colômbia, mas o Fluminense fez por merecer jogando com o resultado na mão. Libertadores é isso;
- São Paulo 2 x 0 Nacional do Uruguai: o mesmo comentário de cima, só mudaria o país do time que jogou com o São Paulo;
- Cruzeiro 1 x 2 Boca Juniors: o Boca, sempre ele... agora estão todos com medo, embora não jogue mais no La Bombonera;
- Flamengo 0 x 3 América do México: vergonha;
- Santos x Cucutá: 2º tempo o Santos vai vencendo por 2 x0, ou seja, se classificou.
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